Mas aqueles trezentos e mais meninos que aos domingos punham em rebuliço os corredores e os quartos não eram bem o que a senhora Marquesa podia desejar nesse lugar. Foi convidado a se mudar. Começou então, como tinha sonhado, o caminho da cruz: uma verdadeira caça a uma morada estável. "Os repolhos, disse então o Pe. Borel, devem ser transplantados, senão não crescem".
De praça em praça, de igreja em igreja, de campo em campo, as coisas eram difíceis, mas caminhavam. Tudo ia tão bem. Mas Cortou-lhe as asas o dono do prado que ele havia alugado. Opisoteio daquela nova espécie de rebanho lhe arruinava até as raízes do capim.
Dom Bosco chorou. Ao seu redor, tudo estava ficando escuro. Estava-se armando uma perseguição surda, movida por mesquinhez e ciúme. Muitos amigos seretiravam. As autoridades se lhe mostravam hostis. Chegaram até a uma tentativa de interná-lo no manicômio. E agora, que haveria de dizer a seus meninos?- Aonde os levaria no domingo seguinte?
Lá, a céu aberto, Dom Bosco chorou. Em torno dele choravam os seus meninos. O oratório definitivo. A essa altura entrou no prado um bom homem que lhe ofereceu um local ali perto, um telheiro ou coisa semelhante. Foi ver. Era o telheiro da casa Pinardi, baixo e sem reboque, que ele alugou por 320 liras anuais: com um terreninho ao lado. O contrato é de 1º de abril de 1846.
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