O Espírito de Deus é
livre e não pode ser controlado pelos homens. Ele chama e envia para
evangelizar quem ele quer e quando quer.
No evangelho de
(Marcos-9,38-43,45,47-48) podemos presenciar como Deus é livre, pois João ao
ver um homem expulsando demônios em nome de Jesus, acha errado essa atitude e o
proíbe de continuar, sua vocação. Mas, Jesus não gostou de sua atitude e lhe
diz: ‘’não o proíba, pois quem faz milagre em meu nome, não falará mal de
mim’’.
Vendo essa atitude
de Jesus, nos dias de hoje podemos perceber como a Igreja é rica em diversidade
(carismas), e tudo com um só objetivo, proclamar a maior glória de Deus.
Cabe a nós nesse mês
dedicado a Palavra de Deus, escutá-la e compreendê-la e junto com essa
diversidade de (carismas) descobrir onde me encontro, para poder anunciar esse
Deus amoroso. É só fará parte desse grupo aquele que pratica a justiça, a
verdade e o amor.
No
sábado dia 22 de setembro aconteceu no Instituto Salesiano de Pindamonhangaba o
Pré-Fest.Esse encontro foi uma
preparação para os jovens que participarão do Fest no Colégio Santa Teresinha
em São Paulo no dia 10 de novembro.
O
Salesiano José Rodolfo começou o encontro com a Oração Inicial. Depois da
oração passamos o vídeo promocional do Fest.
Após
esse momento, os participantes foram divididos em 5 subgrupos, nos quais
tiveram formação com os aspirantes sobre
o tema: “Que vida vale a pena ser vivida”.
Após
a formação, o Ir. Jamil Magalhães fez a animação ensinando aos jovens “a dança
circular” e com a ajuda da Cristina e da Jéssica (voluntária) fizeram a oração
de encerramento.
E
no final, não podia faltar o lanche preparado pelos Voluntários da Obra.
O evangelho deste domingo nos deixa como
mensagem que “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e
aquele que serve a todos”.
Nós que temos uma rotina corrida, um
cotidiano que nem nos preocupamos muito com as pessoas, acabamos sempre
pensando no “eu mesmo”, e esquecendo-se das pessoas ao nosso redor.
Só pensamos no nosso bem, em nossa busca de
felicidade, em um emprego bom e nunca lembramos que existem pessoas precisando
de um emprego mais do que eu, de uma vida melhor e nem pensamos em serem os
últimos e muito menos em ajudá-los.
Jesus no evangelho faz o chamado para sermos
os últimos sempre, e ainda deixa claro que ele veio para servir e não para ser
servido. Assim, empenhemo-nos também a servir as pessoas e não sermos servidos.
Nesse tempo em que vivemos, a tecnologia oferece
inúmeras formas de não preocuparmos muito com as pessoas. Mas devemos sempre
lembrar que o próprio Cristo veio para servir.
Que possamos sempre acolher as pessoas. Cada
um com o seu valor, com o seu potencial, com o seu dom e com a sua vocação. Pois,
nas pessoas também encontramos Jesus. Que façamos de nós um rio de bondade e
solidariedade e que possamos servir cada vez mais o povo de Deus em busca do
Reino.
Chegou a minha vez de partilhar
com você a história da minha vocação. Antes permite que eu me apresente: eu sou
o Pe. Glauco, salesiano, tenho 31 anos e desde janeiro deste ano estou aqui em
Pindamonhangaba, atuando na obra social que os salesianos mantém nesta casa, na
nossa igreja pública e também colaborando na formação e no discernimento
vocacional dos aspirantes salesianos.
É comum as pessoas perguntarem em
que momento da vida surgiu a decisão de se tornar religioso ou padre. E eu
costumo dizer que, na verdade, a descoberta da própria vocação é um processo -
embora a nossa vida seja feita de alguns momentos bastante marcantes, que
acabam por influenciar as nossas decisões.
Minha vida na igreja começou
bastante cedo. Aprendi em casa, com minha família, que Deus tem o lugar mais
importante em nossas vidas e que nunca deveria deixarmos de agradecê-los por
tudo que ele faz em nosso favor. Com 13 anos, comecei a participar da minha
comunidade, no grupo de jovens que também animava as missas de sábado a tarde.
Estar em comunidade, a serviço da
Igreja, é algo que sempre me preencheu e me fez feliz. Com o passar do tempo,
fui assumindo outros trabalhos como a coordenação da pastoral litúrgica e a
coordenação de um grupo de adolescentes que, além de cantar na missa, também
tinha aulas de violão e o seu time de futebol.
Paralelamente a tudo isso, minha
vida pessoal e profissional também se desenvolvia. Após terminar o Ensino
Fundamental (antigo 1º Grau), fiz o Ensino Médio juntamente com o curso técnico
de Processamento de Dados – área na qual trabalhei por cinco anos depois de
formado. Cheguei a começar a faculdade de Ciências da Computação, mas tranquei
a matrícula depois do primeiro semestre, por conta das inúmeras viagens que
precisava fazer pela empresa na qual eu trabalhava. Em resumo, meu projeto era
simples e muito parecido com o dos outros jovens da minha idade: queria me
desenvolver profissionalmente e ter a minha família.
Tudo mudou depois de uma conversa
muito informal com um padre amigo, depois de uma missa. Ao partilhar sobre como
participar da comunidade me fazia bem e sobre como eu poderia fazer mais, se
não fosse a correria do dia-a-dia, este padre me provocou: “Quem sabe você não
é chamado para dedicar todo o tempo da sua vida para o trabalho na igreja?”
Este questionamento mexeu muito
comigo e resolvi ir atrás desta resposta... senti que essa pergunta vinha do
próprio Deus, que poderia estar me chamando para outra missão – a qual nunca
havia imaginado que poderia ser escolhido. E, de fato, foi assim: comecei
primeiro os encontros vocacionais em minha diocese e depois, com os salesianos,
descobri no projeto de vida de Dom Bosco aquilo que o Senhor pedia que eu
fizesse.
Mudei os meus planos, fiz uma
reviravolta na minha vida e disse sim a Deus: parti para Pindamonhangaba, em
2002, para fazer uma experiência vocacional que iria decidir a minha vida. Decidi
ficar com Dom Bosco e continuar com a sua missão.
Pe. Glauco T. Landim
Hoje, como salesiano padre, sou
muito feliz e grato pela vocação que recebi de Deus. As dificuldades existem e
os desafios são muitos. Mas a alegria de estar a serviço do próximo e a certeza
de estar no lugar que Deus lhe chamou compensa tudo.
Rezo para que você também possa
fazer essa experiência de não ter medo em ouvir o que Deus pede para a sua
vida. Em alguns casos, como o meu, pode ser que Ele peça algo muito diferente
daquilo que você havia pensado para o seu futuro. Mas só quem faz a experiência
entende como somos muito mais felizes e realizados quando os sonhos de Deus se
tornam os nossos sonhos – quando estamos exatamente no lugar onde deveríamos
estar.
Para terminar minha partilha,
mostro para você no vídeo abaixo, alguns momentos importantes da minha vida e
da minha caminhada de formação com os salesianos, até o dia de minha ordenação
sacerdotal.
Deus lhe abençoe em seu caminho,
lindo e exigente, de discernimento e de resposta vocacional.
A reflexão que
faço do Evangelho deste Domingo, não é o milagre em si, mas a forma que Jesus é
abordado e a atitude que ele toma, de afastar - se com o homem para longe da
multidão, para que o milagre acontecesse. Ele poderia perfeitamente na frente
de todo aquela gente realizar a Graça sobre aquela pessoa, mas faz a
preferencia de agir através do contato pessoal, da forma simples, discreta e
intima. Quantas vezes deixamos o que é mais importante de lado para que a nossa
gloria ressoe e as honras venham em nossa direção, e quando se percebe
infelizmente esquecemos o motivo principal de nossa missão como Cristão, o
dever de anunciar a mensagem Dele. Somos chamados para propagar a boa nova
desse Deus “que faz bem todas as coisas”, com a mesma coragem daqueles que
viram e ouviram-no falar e agir tiveram, e conduzir todos nossos irmãos
dispersos em direção Dele para que sejam restaurados com esse amor cura.
Olá pessoal! Esse é a primeira leitura orante da Bíblia do mês de setembro. (Evangelho de domingo - 02/03/2012)
O Evangelho desta semana nos leva a refletir sobre os
gestos externos feitos de maneira vazia e sem sentido.
De fato, ainda há a importância de manifestarmos nossa
fé com gestos e atitudes,mais do que importante,é essencialmente necessário. Mas
devemos unir a estes gestos o amor e a verdadeira fé fundada em Cristo.
Não devemos nos prender ao simples “lavar as mãos, mas
sim purificarmos nosso coração para que possamos acolher com abundância e
veracidade a Palavra e o amor de Deus que devem ser à base de todos os nossos
gestos.
Não podemos nos esquecer que é fundamental
testemunharmos nossa fé através do exemplo, mas antes precisamos sentir Jesus
falar em nosso coração, para que os atos sejam verdadeira demonstração do amor
incondicional de Cristo e assim propagarmos cada vez mais o Reino de Deus em
todas as partes do mundo.