Aspirantes

  Dom Bosco disse: "O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele"

6 de ago. de 2010

Oratórios e Centros Juvenis

O ano de 1841 pode ser considerado como o ano do nascimento da obra salesiana. Dom Bosco sentia mais do que nunca o desejo de cuidar dos jovens, pois viveu uma típica experiência pastoral no seu primeiro Oratório, que foi para os jovens casa que acolhe, paróquia que evangeliza, escola que encaminha para a vida, e pátio para se encontrarem como amigos e viverem com alegria.
O Oratório não foi inventado por Dom Bosco; ele já existia. . . Dom Bosco desenvolveu um novo Oratório de grande originalidade e sucesso.
Diversamente de seus modelos, o Oratório de Dom Bosco não se apresenta como uma obra paroquial, mas como uma proposta de formação oferecida a pessoas que a paróquia não pode atender.
O Oratório Salesiano, ou Oratório de hoje, é um ambiente, onde crianças, adolescentes e jovens se educam, num espaço e num clima de alegria e descontração.
O Oratório é uma forma de atendimento que funciona com um mínimo de estruturas e de recursos. Pode funcionar só nos finais de semana (Oratório Festivo), como também todos os dias da semana (Oratório Diário).
O Oratório é uma obra que exige poucas estruturas e mesmo estas são muito flexíveis. Há mil e uma maneiras de se fazer um Oratório. Mas para que um Oratório seja um Oratório de Dom Bosco ele precisa ter determinadas características: ser aberto a todos e não excluir ninguém; ter no pátio seu principal instrumento de educação, através do esporte, das brincadeiras, das oficinas, que se ganha o coração da criança e do adolescente com carinho, característico da pedagogia de Dom Bosco; ter catequese e evangelização; as estruturas são mínimas e bastante flexíveis, não existe modelo ideal para o Oratório, mas cada Oratório é ele mesmo dependendo das possibilidades e exigências dos oratorianos; ter participação dos oratorianos na organização, animação e funcionamento do Oratório; ser aberto a toda e qualquer atividade que contribua para a formação do oratoriano e ter boa organização, sabendo quais são os objetivos a alcançar e os métodos a usar.

FONTE: www.inspetoriasalesiana.com.br

O que é liturgia ?


Liturgia não é apenas uma encenação da vida, paixão, morte e ressurreição de um tal de Jesus de Nazaré. Liturgia não é cerimônia, nem folclore muito menos patrimônio cultural da sociedade.
Sempre iniciamos as nossas celebrações com o sinal-da-cruz, pois na Liturgia o Pai realiza o "mistério de sua vontade" entregando seu Filho bem-amado e seu Espírito para a salvação do mundo e para a glória de seu nome.
No Egito, na antiguidade, Deus passou no meio do povo e libertou-o. Há dois mil anos, Deus se fez homem em Jesus Cristo que pregou definitivamente consigo na cruz todos nossos pecados e nos libertou da morte.
Deus passa no meio de nós pela liturgia. Páscoa significa passagem. Liturgia é Páscoa!
A palavra "liturgia" significa originalmente "obra pública", "serviço da parte do povo e em favor do povo". Na tradição cristã, ele quer significar que o povo de Deus torna parte na "obra de Deus". Pela Liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua em sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção.

FONTE: www.auxiliadora.org

Princípios norteadores da AJS

Apresentação

A história da pastoral da juventude (PJ) na Igreja Católica apresenta modelos diferenciados de organização e de espiritualidade. Ela busca responder aos apelos de cada realidade e está sensível às motivações do Espírito em cada tempo e lugar.

A Articulação da Juventude Salesiana (AJS) é uma dessas formas. Possui características próprias, específicas, que a diferenciam de outros modelos que vigoram na Igreja do Brasil. Não é melhor nem pior do que outras.

A presença e o papel de assessores e coordenadores de grupo é vital para qualquer modelo de pastoral.

O subsídio AJS: princípios norteadores traz indicações que servirão para orientar a caminhada da AJS no Brasil, preservando e indicando o que é essencial e comum, incentivando a criatividade e autonomia de cada grupo.

Capítulo 1: A vida do grupo na vida do jovem

Pelo Sistema Preventivo, Dom Bosco abria uma perspectiva nova para a educação. A experiência associativa, vivida e incentivada na educação salesiana, é uma das intuições pedagógicas mais interessantes.

A educação se dá na relação, no diálogo, na presença, no encontro com o outro. O grupo é o lugar onde isso acontece.

Os jovens procuram o grupo para satisfazer a própria vontade de comunicação pessoal, a própria necessidade de autonomia e participação. Mesmo que não sejam grupos formais ou permanentes, eles existem como uma necessidade da etapa juvenil.

No grupo o jovem recupera o senso do próprio crescimento, amadurece a identidade pessoal, desenvolve a experiência cristã e eclesial.

Para Dom Bosco, “educa-se mais um jovem no pátio do que dentro da sala de aula”. O pátio é o lugar da espontaneidade, da liberdade, da alegria, da descontração, da informalidade, do encontro pessoal, da manifestação sem censura; mas é, sobretudo, o lugar do grupo.

Também para Maria Mazzarello a importância do grupo se manifesta desde as origens: “Petronilla, tenho uma idéia: que tal aprendermos a costurar para ajudar estas meninas de Mornese? Nosso objetivo é reuni-las, ensiná-las a costurar, mas, sobretudo, conhecer a Deus, torná-las boas e salvá-las de muitos perigos”.

O Sistema Preventivo requer um ambiente de relações fraternas, amigáveis; um espaço afetivo e efetivo de participação; um local onde o jovem possa crescer humana e cristãmente, numa experiência de encontro solidário, amigável, amoroso com outros jovens e com o educador.

O grupo constitui um lugar de crescimento, amadurecimento, formação e realização pessoal e comunitária porque cria laços profundos de fraternidade, onde cada um é reconhecido como pessoa e valorizado como tal. Permite ao jovem partilhar critérios, valores, visões e pontos de vista em relação a si, aos outros e ao mundo que o rodeia.

Na experiência grupal, alguns elementos educativos sobressaem:

· Conhecimento de si. O grupo é o primeiro degrau para o jovem chegar a ter uma aceitação positiva de si e a motivar-se na realização de ideais e projetos.

· Descoberta do valor do outro. No grupo o jovem compreende que não está sozinho e que seus desejos, sua liberdade, sua própria pessoa não são os únicos referenciais de sua vida.

· Incentivo ao protagonismo e exercício da liderança. Quando o grupo dá oportunidades, oferece ao jovem chances de tornar realidade seu desejo de participar; o jovem não só exercita suas qualidades de liderança, como também descobre e desenvolve aptidões até então adormecidas.

· Iniciação ao empenho social e político. No grupo o jovem tem a oportunidade de sonhar com um mundo diferente, mais justo e igualitário, de refletir sobre a gravidade dos problemas sociais, de mobilizar forças amigas para idealizar projetos em vista do bem social.

· Aprofundamento na experiência eclesial. O grupo é o lugar da comunhão e da partilha, o lugar do serviço, da doação e do encontro com o Senhor da Vida.

· Amadurecimento da decisão vocacional. A busca, a incerteza quanto ao futuro são situações típicas na vida do jovem. O grupo desempenha papel importante na descoberta e no amadurecimento vocacional do jovem.

FONTE: www.salesianos.com.br

Quem são os Salesianos


Os salesianos de Dom Bosco são uma organização internacional de pessoas dedicadas, em tempo integral, ao serviço dos jovens, especialmente os mais pobres e abandonados. Hoje, eles estão em todos os continentes, em 132 países. Educação e evangelização estão no centro da nossa missão Salesiana. O serviço ou projeto educativo-pastoral que se realiza tem por objetivo a promoção integral da pessoa.
Os primeiros e principais destinatários da nossa missão são os jovens, especialmente os mais pobres, os jovens trabalhadores, aqueles que se encaminham para o trabalho e as vocações apostólicas: visando estes destinatários privilegiados trabalha-se nos ambientes populares, com atenção aos leigos evangelizadores, à família, à comunicação social e aos povos ainda não evangelizados.
As atividades e obras dependem das necessidades e das situações das pessoas que se busca servir. As atividades e obras são realizadas com o escopo de se promover a educação humana e cristã, dentre as quais podem ser citadas: oratórios e centros juvenis, escolas e centros de formação profissional, centros universitários, paróquias, obras e serviços sociais para jovens em situação de risco, comunicação social, a Articulação da Juventude Salesiana, voluntariado, serviços de orientação vocacional e serviços especializados de formação cristã

Fonte: www.sdb.org

1 de ago. de 2010

Semana Missionária Vocacional (Jacareí 2010)


Durante os dias 17 a 25 de julho propedeutas e aspirantes do 3º ano, bem como os noviços e vocacionados da nossa inspetoria estiveram em Jacareí (Vale do Paraiba SP ) para a Semana missionária vocacional, na paróquia São Silvestre.



A semana contou com bençãos nas casa da paroquia de manhã e brincadeiras com crianças e jovens atarde. A noite nas capelas da paroquia aconteceu um animado "Bate Papo" com a juventudo local abordando diversos temas.



A comunidade foi bastante acolhedora, o que propiciou ao grupo muitos frutos nessa experiência missionária.
Agradecemos a todos por essa missão e até a próxima!!!

ATENÇÃO !!!
Em breve colocaremos um video com as demais fotos AGUARDEM...

Beato Augusto Czartoryski (Festa: 2/8)



Augusto Czartoryski, príncipe polonês, nasceu no exílio, em Paris, França, no dia 2 de agosto de 1858. Era filho do príncipe Ladislau e da princesa Maria Amparo, filha da rainha da Espanha.
Havia uns trinta anos que a nobre estirpe dos Czartoryski, ligada aos interesses dinásticos da Polônia, tinha emigrado para a Espanha. Desde o exílio, o príncipe Ladislau procurava restaurar a unidade da pátria desmembrada em 1795. Aos 6 anos, Augusto perdeu a mãe. Ocupou seu lugar Margarida de Orléans, filha do conde de Paris, pretendente ao trono da França.
Desde pequeno, Augusto se mostrou um menino bom e reflexivo.
Embora estreitamente ligado à sua amada Polônia, jamais se viu atraído pela vida da corte. A ação da graça em sua alma o levou ao desapego dos bens terrenos e a uma vida espiritual profunda.
Quando tinha entre 10 e 17 anos estudou em Paris e em Cracóvia, mas sua saúde frágil o obrigou a interromper os estudos e a deslocar-­se continuamente no Sul da Europa em busca de climas melhores.
Naqueles anos, a Providência lhe pôs ao lado um preceptor, Rafael José Kalinowski, que o guiou com prudência não só nos estudos, mas so­bretudo na vida espiritual. Em seguida Kalinowski se tomou carmelita e sacerdote, e hoje a Igreja o venera entre os santos. O preceptor descreve seu aluno como um jovem de humor estável, dotado de grande bondade, cortês, sincero, inteligente, muito religioso, simples de coração.
Em maio de 1883, Dom Bosco estava na França. Foi convidado ao Palácio Lambert pela princesa Margarida de Orléans. Augusto ajuda­va na Missa, e o Santo lhe disse: "Faz muito tempo que desejava co­nhecê-lo", O príncipe ficou eletrizado com aquele encontro. A seguir, foi diversas vezes a Turim, Itália, para visitar Dom Bosco. Pedia-lhe com insistência para fazer parte dos salesianos, mas o Fundador não estava convencido. Augusto falou com o Papa Leão XIII, que convi­dou Dom Bosco a aceitar o príncipe.
Em julho de 1887, depois de ter renunciado a todos os seus bens e à possibilidade do trono, contra o parecer da família, entrou final­mente para o noviciado. Tinha 29 anos. Procurou adaptar-se aos ho­rários e ao estilo de vida, tornar-se o mais humilde dos noviços. Dom Bosco, quase à morte, abençoou sua batina. Começou os estudos de filosofia. Logo, porém, voltou sua doença, a tuberculose.
Na casa de Valsalice, em Turim, encontrou Pe. André Beltrami. Os dois criaram uma profunda amizade espiritual enquanto André cuida­va de Augusto, doente. Entretanto, Pe. Miguel Rua o fez estudar teolo­gia e o admitiu às Ordens sagradas. Quando foi ordenado sacerdote em Samemo, no dia 2 de abril de 1892, sua família esteve voluntariamente ausente: usara todos os meios para fazê-lo sair da Congregação.
Augusto encarnou plenamente a espiritualidade salesiana, em particular a dimensão do sacrifício e da oferta da própria vida e do sofrimento pelo bem dos jovens e da Congregação. Morreu com 35 anos em Alassio, no dia 8 de abril de 1893, sábado da oitava de Pás­coa. "Que bela Páscoa!", exclamara, pouco antes. Seu corpo é venera­do em Przemysl (Polônia).

JOÃO PAULO II DEClAROU-O VENERÁVEL EM 10 DE DEZEMBRO DE 1978

BEATIFICOU-O EM 25 DE ABR1L DE 2004.

FONTE: Livro: Santos da Familia Salesiana Ed: Salesianas
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