O Oratório é uma obra que exige poucas estruturas e mesmo estas são muito flexíveis. Há mil e uma maneiras de se fazer um Oratório. Mas para que um Oratório seja um Oratório de Dom Bosco ele precisa ter determinadas características: ser aberto a todos e não excluir ninguém; ter no pátio seu principal instrumento de educação, através do esporte, das brincadeiras, das oficinas, que se ganha o coração da criança e do adolescente com carinho, característico da pedagogia de Dom Bosco; ter catequese e evangelização; as estruturas são mínimas e bastante flexíveis, não existe modelo ideal para o Oratório, mas cada Oratório é ele mesmo dependendo das possibilidades e exigências dos oratorianos; ter participação dos oratorianos na organização, animação e funcionamento do Oratório; ser aberto a toda e qualquer atividade que contribua para a formação do oratoriano e ter boa organização, sabendo quais são os objetivos a alcançar e os métodos a usar.
Aspirantes
6 de ago. de 2010
Oratórios e Centros Juvenis
O Oratório é uma obra que exige poucas estruturas e mesmo estas são muito flexíveis. Há mil e uma maneiras de se fazer um Oratório. Mas para que um Oratório seja um Oratório de Dom Bosco ele precisa ter determinadas características: ser aberto a todos e não excluir ninguém; ter no pátio seu principal instrumento de educação, através do esporte, das brincadeiras, das oficinas, que se ganha o coração da criança e do adolescente com carinho, característico da pedagogia de Dom Bosco; ter catequese e evangelização; as estruturas são mínimas e bastante flexíveis, não existe modelo ideal para o Oratório, mas cada Oratório é ele mesmo dependendo das possibilidades e exigências dos oratorianos; ter participação dos oratorianos na organização, animação e funcionamento do Oratório; ser aberto a toda e qualquer atividade que contribua para a formação do oratoriano e ter boa organização, sabendo quais são os objetivos a alcançar e os métodos a usar.
O que é liturgia ?
Sempre iniciamos as nossas celebrações com o sinal-da-cruz, pois na Liturgia o Pai realiza o "mistério de sua vontade" entregando seu Filho bem-amado e seu Espírito para a salvação do mundo e para a glória de seu nome.
No Egito, na antiguidade, Deus passou no meio do povo e libertou-o. Há dois mil anos, Deus se fez homem em Jesus Cristo que pregou definitivamente consigo na cruz todos nossos pecados e nos libertou da morte.
Deus passa no meio de nós pela liturgia. Páscoa significa passagem. Liturgia é Páscoa!
A palavra "liturgia" significa originalmente "obra pública", "serviço da parte do povo e em favor do povo". Na tradição cristã, ele quer significar que o povo de Deus torna parte na "obra de Deus". Pela Liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua em sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção.
Princípios norteadores da AJS
Apresentação
A história da pastoral da juventude (PJ) na Igreja Católica apresenta modelos diferenciados de organização e de espiritualidade. Ela busca responder aos apelos de cada realidade e está sensível às motivações do Espírito em cada tempo e lugar.
A Articulação da Juventude Salesiana (AJS) é uma dessas formas. Possui características próprias, específicas, que a diferenciam de outros modelos que vigoram na Igreja do Brasil. Não é melhor nem pior do que outras.
A presença e o papel de assessores e coordenadores de grupo é vital para qualquer modelo de pastoral.
O subsídio AJS: princípios norteadores traz indicações que servirão para orientar a caminhada da AJS no Brasil, preservando e indicando o que é essencial e comum, incentivando a criatividade e autonomia de cada grupo.
Pelo Sistema Preventivo, Dom Bosco abria uma perspectiva nova para a educação. A experiência associativa, vivida e incentivada na educação salesiana, é uma das intuições pedagógicas mais interessantes.
A educação se dá na relação, no diálogo, na presença, no encontro com o outro. O grupo é o lugar onde isso acontece.
Os jovens procuram o grupo para satisfazer a própria vontade de comunicação pessoal, a própria necessidade de autonomia e participação. Mesmo que não sejam grupos formais ou permanentes, eles existem como uma necessidade da etapa juvenil.
No grupo o jovem recupera o senso do próprio crescimento, amadurece a identidade pessoal, desenvolve a experiência cristã e eclesial.
Para Dom Bosco, “educa-se mais um jovem no pátio do que dentro da sala de aula”. O pátio é o lugar da espontaneidade, da liberdade, da alegria, da descontração, da informalidade, do encontro pessoal, da manifestação sem censura; mas é, sobretudo, o lugar do grupo.
Também para Maria Mazzarello a importância do grupo se manifesta desde as origens: “Petronilla, tenho uma idéia: que tal aprendermos a costurar para ajudar estas meninas de Mornese? Nosso objetivo é reuni-las, ensiná-las a costurar, mas, sobretudo, conhecer a Deus, torná-las boas e salvá-las de muitos perigos”.
O Sistema Preventivo requer um ambiente de relações fraternas, amigáveis; um espaço afetivo e efetivo de participação; um local onde o jovem possa crescer humana e cristãmente, numa experiência de encontro solidário, amigável, amoroso com outros jovens e com o educador.
O grupo constitui um lugar de crescimento, amadurecimento, formação e realização pessoal e comunitária porque cria laços profundos de fraternidade, onde cada um é reconhecido como pessoa e valorizado como tal. Permite ao jovem partilhar critérios, valores, visões e pontos de vista em relação a si, aos outros e ao mundo que o rodeia.
Na experiência grupal, alguns elementos educativos sobressaem:
· Conhecimento de si. O grupo é o primeiro degrau para o jovem chegar a ter uma aceitação positiva de si e a motivar-se na realização de ideais e projetos.
· Descoberta do valor do outro. No grupo o jovem compreende que não está sozinho e que seus desejos, sua liberdade, sua própria pessoa não são os únicos referenciais de sua vida.
· Incentivo ao protagonismo e exercício da liderança. Quando o grupo dá oportunidades, oferece ao jovem chances de tornar realidade seu desejo de participar; o jovem não só exercita suas qualidades de liderança, como também descobre e desenvolve aptidões até então adormecidas.
· Iniciação ao empenho social e político. No grupo o jovem tem a oportunidade de sonhar com um mundo diferente, mais justo e igualitário, de refletir sobre a gravidade dos problemas sociais, de mobilizar forças amigas para idealizar projetos em vista do bem social.
· Aprofundamento na experiência eclesial. O grupo é o lugar da comunhão e da partilha, o lugar do serviço, da doação e do encontro com o Senhor da Vida.
· Amadurecimento da decisão vocacional. A busca, a incerteza quanto ao futuro são situações típicas na vida do jovem. O grupo desempenha papel importante na descoberta e no amadurecimento vocacional do jovem.
FONTE: www.salesianos.com.br
Quem são os Salesianos
Os primeiros e principais destinatários da nossa missão são os jovens, especialmente os mais pobres, os jovens trabalhadores, aqueles que se encaminham para o trabalho e as vocações apostólicas: visando estes destinatários privilegiados trabalha-se nos ambientes populares, com atenção aos leigos evangelizadores, à família, à comunicação social e aos povos ainda não evangelizados.
As atividades e obras dependem das necessidades e das situações das pessoas que se busca servir. As atividades e obras são realizadas com o escopo de se promover a educação humana e cristã, dentre as quais podem ser citadas: oratórios e centros juvenis, escolas e centros de formação profissional, centros universitários, paróquias, obras e serviços sociais para jovens em situação de risco, comunicação social, a Articulação da Juventude Salesiana, voluntariado, serviços de orientação vocacional e serviços especializados de formação cristã
1 de ago. de 2010
Semana Missionária Vocacional (Jacareí 2010)
Beato Augusto Czartoryski (Festa: 2/8)
Havia uns trinta anos que a nobre estirpe dos Czartoryski, ligada aos interesses dinásticos da Polônia, tinha emigrado para a Espanha. Desde o exílio, o príncipe Ladislau procurava restaurar a unidade da pátria desmembrada em 1795. Aos 6 anos, Augusto perdeu a mãe. Ocupou seu lugar Margarida de Orléans, filha do conde de Paris, pretendente ao trono da França.
Desde pequeno, Augusto se mostrou um menino bom e reflexivo.
Embora estreitamente ligado à sua amada Polônia, jamais se viu atraído pela vida da corte. A ação da graça em sua alma o levou ao desapego dos bens terrenos e a uma vida espiritual profunda.
Quando tinha entre 10 e 17 anos estudou em Paris e em Cracóvia, mas sua saúde frágil o obrigou a interromper os estudos e a deslocar-se continuamente no Sul da Europa em busca de climas melhores.
Naqueles anos, a Providência lhe pôs ao lado um preceptor, Rafael José Kalinowski, que o guiou com prudência não só nos estudos, mas sobretudo na vida espiritual. Em seguida Kalinowski se tomou carmelita e sacerdote, e hoje a Igreja o venera entre os santos. O preceptor descreve seu aluno como um jovem de humor estável, dotado de grande bondade, cortês, sincero, inteligente, muito religioso, simples de coração.
Em maio de 1883, Dom Bosco estava na França. Foi convidado ao Palácio Lambert pela princesa Margarida de Orléans. Augusto ajudava na Missa, e o Santo lhe disse: "Faz muito tempo que desejava conhecê-lo", O príncipe ficou eletrizado com aquele encontro. A seguir, foi diversas vezes a Turim, Itália, para visitar Dom Bosco. Pedia-lhe com insistência para fazer parte dos salesianos, mas o Fundador não estava convencido. Augusto falou com o Papa Leão XIII, que convidou Dom Bosco a aceitar o príncipe.
Em julho de 1887, depois de ter renunciado a todos os seus bens e à possibilidade do trono, contra o parecer da família, entrou finalmente para o noviciado. Tinha 29 anos. Procurou adaptar-se aos horários e ao estilo de vida, tornar-se o mais humilde dos noviços. Dom Bosco, quase à morte, abençoou sua batina. Começou os estudos de filosofia. Logo, porém, voltou sua doença, a tuberculose.
Na casa de Valsalice, em Turim, encontrou Pe. André Beltrami. Os dois criaram uma profunda amizade espiritual enquanto André cuidava de Augusto, doente. Entretanto, Pe. Miguel Rua o fez estudar teologia e o admitiu às Ordens sagradas. Quando foi ordenado sacerdote em Samemo, no dia 2 de abril de 1892, sua família esteve voluntariamente ausente: usara todos os meios para fazê-lo sair da Congregação.
Augusto encarnou plenamente a espiritualidade salesiana, em particular a dimensão do sacrifício e da oferta da própria vida e do sofrimento pelo bem dos jovens e da Congregação. Morreu com 35 anos em Alassio, no dia 8 de abril de 1893, sábado da oitava de Páscoa. "Que bela Páscoa!", exclamara, pouco antes. Seu corpo é venerado em Przemysl (Polônia).
JOÃO PAULO II DEClAROU-O VENERÁVEL EM 10 DE DEZEMBRO DE 1978