Aspirantes

  Dom Bosco disse: "O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele"

24 de mai. de 2010

Nossa Senhora Auxiliadora (Festa: 24/5)

"FOI ELA QUE TUDO FEZ"
Dom Bosco tinha uma enorme devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, pois no seu sonho de nove anos ela aparece e disse a ele que no tempo certo ele entenderia tudo..
E a essa devoção que construiu na Itália uma igreja dedicada a Nossa Senhora Auxiliadora, e hoje todos os Salesianos continuam a divulgar e propagar o amor e os ensinamentos de Maria Auxiliadora junto ao trabalho de Dom Bosco.
Realmente foi ela quem tudo fez ... Dizia Dom Bosco aos seus meninos e meninas... Salesianos e Salesianas..


Dom Bosco descreve-o assim:


"A Virgem domina num mar de luz e majestade. Está rodeada de uma multidão de Anjos que a homenageiam como rainha. Na mão direita segura o cetro, que é símbolo do seu poder; Na mão esquerda segura o Menino que tem os braços abertos, oferecendo assim as suas graças e a sua misericórdia a quem recorre à sua augusta Mãe. À volta e em baixo estão os santos Apóstolos e os Evangelistas. Eles, transportados por um doce êxtase, quase exclamam: Regina Apostolorum, ora pro nobis. Olham atônitos a Virgem Maria. No fundo da pintura está a cidade de Turim, com o santuário de Valdocco em primeiro plano e com o de Superga ao fundo. Aquilo que tem maior valor no quadro é a idéia religiosa, que gera uma devota impressão em quem o olha".

Maria Auxiliadora dos Cristãos preserva a casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades, dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades. Protege também todas as pessoas que vivem na residência. Se você tiver algum problema difícil de resolver, entregue-o nas mãos de Maria Auxiliadora e ela o ajudará.


ORAÇÃO

" Ó Maria, Virgem poderosa,
Tu, grande e ilustre defensora da Igreja,
Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos,
Tu, terrível como exército ordenado em batalha,
Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo:nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo;
e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso.
FONTE: www.auxiliadora.org

17 de mai. de 2010

São Leonardo Murialdo (Festa 18/5)


1828-1900



Leonardo Murialdo nasceu em Turim, Itália, no dia 26 de outu­bro de 1828, oitavo filho de uma família de elevado nível social e econômico. Órfão de pai com apenas 4 anos, recebeu ótima educação cristã no colégio dos escolápios, em Savona.
Na juventude, atravessou uma profunda crise espiritual que o le­varia à conversão e à descoberta da vocação sacerdotal. Começou em Turim os estudos de filosofia e teologia. Ao mesmo tempo, trabalhava no Oratório do Anjo da Guarda, dirigido pelo primo padre Roberto Murialdo. Graças a essa colaboração, tocou com suas mãos os proble­mas da juventude de Turim: meninos de rua, presos, limpadores de chaminés, garçons de bar...
Em 1851 foi ordenado sacerdote. Começou a trabalhar em estreito contato com o padre Cafasso e com Dom Bosco, que lhe entregou - e ele aceitou - a direção do Oratório São Luís. Leonardo respirava o Siste­ma Preventivo, encarnou-o e o aplicou em todas as suas futuras obras educativas.
Em 1866 assumiu a direção do Colégio dos Pequenos Aprendizes de Turim, que tinha por objetivo acolher e formar humana, cristã e profissionalmente meninos pobres e abandonados. Fez muitas via­gens pela Itália, pela França e pela Inglaterra para visitar instituições educativas e assistenciais, aprender, confrontar e melhorar o próprio sistema educativo.
Foi um dos promotores das primeiras bibliotecas populares católi­cas e da União dos Operários Católicos, da qual, por longos anos, se­ria o assistente eclesiástico. Em 1873, com o apoio de alguns colabora­dores, fundou a Congregação de São José (Josefinos de Murialdo).
A finalidade apostólica da Congregação era a educação da juventu­de, especialmente da mais pobre e abandonada. Abriu oratórios, esco­las profissionais, casas para jovens trabalhadores e colônias agrícolas. Aprofundou seu compromisso com as associações leigas, especialmen­te no campo da formação profissional dos jovens e da boa imprensa.
Seu lema era: "Fazer e calar". Foi homem espiritual e de oração, contemplativo na ação, como Dom Bosco. Em 1884 manifestaram-se diversos sintomas de broncopneumonia. Dom Bosco foi levar-lhe sua bênção. Apesar da saúde fragilizada, viveu até 30 de março de 1900.
A perda do pai em tenra idade inspirou também Leonardo a ser pai e guia dos jovens que Deus lhe confiava. A vida, o estilo e a obra o colocam ao lado do seu amigo e modelo São João Bosco.

PAULO VI BEATIFICOU-O EM 3 DE NOVEMBRO DE 1963
CANONIZOU-O EM 3 DE MAIO DE 1970.
Fonte: Livro: Santos da Família Salesiana Ed: Salesianas

16 de mai. de 2010

São Domingos Sávio (Festa: 6/5)

1842-1857


Domingos Sávio nasceu no dia 2 de abril de 1842 em San Gio­vanni di Riva, perto de Chieri, na província de Turim, Itália. Cresceu numa família rica de valores. Desde criança, impres­sionou a todos pela sua maturidade humana e cristã. Esperava o pa­dre fora da igreja para ajudá-lo na santa Missa, mesmo debaixo de neve. Estava sempre alegre. Levou muito a sério sua vida espiritual, a ponto de - admitido à primeira Comunhão com apenas 7 anos ­traçar para si, num caderninho, um projeto de vida: "Farei a confis­são muitas vezes e comungarei sempre que o confessor permitir. Quero santificar os domingos e dias santos. Meus amigos serão Jesus e Maria. Antes morrer que pecar".
Aos 12 anos, encontrou-se com Dom Bosco e lhe pediu para ser aceito no Oratório de Turim, porque desejava ardentemente estudar e ser padre. Dom Bosco admirado lhe disse: "Parece-me que aqui temos um bom pano”. "Então, eu serei o pano, e o senhor, o alfaiate", respondeu [)l1llllllgoH.
Acolhido no Oratório, pediu a Dom Bosco que o ajudasse a "tomar­-se santo". Humilde, Sempre sereno e contente, punha grande empenho nos deveres dI' estudante e em servir aos colegas, ensinando-lhes o catecismo, cuidando dos doentes, pacificando os litigantes ...
Sempre que um novo colega entrava para o Oratório, lhe dizia:
"Saiba que aqui nós fazemos consistir a santidade em estar sempre muito alegres", Procuremos "só evitar o pecado como um grande inimigo que nos rouba a graça de Deus e a paz do coração, e vamos cumprir com exatidão os nossos deveres".
Tenazmente fiel ao seu programa, sustentado pela intensa partici­pação nos sacramentos e por filial devoção a Maria, alegre nos sacri­fícios, Deus o cobriu de dons e carismas.
No dia 8 de dezembro de 1854, dia em que o Papa Pio IX proclamou o dogma da lmaculada Conceição, Domingos se consagrou a Nossa Se­nhora e começou a avançar rapidamente pelo caminho da santidade.
Em 1856, junto com alguns amigos do Oratório, fundou a Compa­nhia da lmaculada, para se empenhar numa ação apostólica de gru­po. Mamãe Margarida disse a Dom Bosco: "Você tem muitos meni­nos bons, mas ninguém supera o belo coração e a bela alma de Do­mingos Sávio". E explicou: "Eu sempre o vejo rezar. Fica na igreja mesmo depois dos outros. Todo dia ele deixa um pouco o recreio para fazer uma visita ao Santíssimo Sacramento. Na igreja se com­porta como um anjo no paraíso".
Morreu em Mondonio em 9 de março de 1857. Ainda não tinha 15 anos. O próprio Dom Bosco escreveu sua biografia. Chorava sempre que a relia. Seus restos mortais são venerados na Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim. Sua festa se celebra no dia 6 de maio. Pio XI o definiu como "um pequeno, antes, grande gigante do espírito".
É padroeiro das mães gestantes. Por sua intercessão, muitas são as que testemunham graças surpreendentes.

PIO XII BEATIFICOU-O EM 5 DE MARÇO DE 1950
CANON1ZOU-O EM 12 DE JUNHO DE 1954.

Fonte: Livro: Santos na Família Salesiana Ed: Salesianas

Madre Domingas Mazzarello (Festa: 13/5 )

1837-1881

Maria Domingas nasceu em Mornese, na província de Alessandria, Itália, no dia 9 de maio de 1837, no seio de nu­merosa família de camponeses. Dotada de força física inco­mum, desde menina trabalhou no campo com o pai José. Dizia: "Para que Deus não nos deixe faltar o pão, é preciso rezar e trabalhar".
Graças à educação profundamente cristã recebida em família, Maria fazia grandes sacrifícios para se encontrar diariamente com Jesus na Eucaristia: "Sem Ele não poderia viver".
Em 1860, o tifo chegou em Mornese. O confessor, padre José Pestari­no, pediu-lhe que cuidasse de alguns parentes da família Mazzarello. Maria aceitou. Pouco depois, ela também adoeceu. De repente, porém, viu-se curada. Embora sua força física tivesse desaparecido, sua fé continuava firme.
Um dia, andando pela estrada, teve uma visão misteriosa: viu um enorme edifício com muitas meninas que corriam pelos pátios e ouviu uma voz que lhe dizia: "Confio-as a ti". Não mais podendo ser cam­ponesa, de acordo com sua amiga Petronila decidiu ser costureira para ensinar as meninas pobres a costurar.
O Espírito Santo formou nela um coração materno. Prudente e sábia, educou as meninas com amor preventivo. Aberta uma peque­na oficina - como acontecera também com Dom Bosco -, Deus lhe enviou as primeiras órfãs, que ali se abrigaram. Chegaram também as primeiras colaboradoras. O padre Pestarino lhes daria o nome de Fi­lhas da Imaculada.
Em 1864 Dom Bosco foi a Mornese com seus jovens a fim de abrir um colégio para os meninos do lugar. Maria olhou para ele e excla­mou: "Dom Bosco é um santo, eu o sinto". Dom Bosco visitou a oficina de costura das Filhas da Imaculada e ficou muito impressionado.
Pio IX pediu a Dom Bosco que fundasse um instituto feminino.
Depois de conversar com o padre Pestarino, ele escolheu as Filhas da Ima­culada e as enviou para o colégio que, nesse ínterim, ficara pronto. Ali, Maria e as colegas passavam fome, também por causa da hostilidade inicial dos conterrâneos (que viram seu colégio para meninos ser desti­nado às meninas), mas estavam sempre alegres e sua fé jamais vacilou.
Em 1872, as primeiras 15 Filhas da Imaculada se tornaram Filhas de Maria Auxiliadora. Maria foi designada para superiora, mas se fez chamar simplesmente de "Vigária", porque, dizia, "A verdadeira su­periora é Nossa Senhora".
O Instituto cresceu e se difundiu. Abriram-se as primeiras casas e também as primeiras missões na América. Maria era chamada de "Mãe". Apesar de tudo, era simples e dedicada, e dava sempre exem­plo, mesmo nos trabalhos mais humildes. Com sua sabedoria, orien­tou a espiritualidade do Instituto, encarnando nas Filhas de Maria Auxiliadora o carisma que recebeu de Dom Bosco.
Morreu em Nizza Monferrato no dia 14 de maio de 1881, com a idade de 44 anos. À sua morte, o Instituto já tinha 165 irmãs e 65 no­viças em 28 casas (19 na Itália, 3 na França e 6 na América).

PIO XI BEATIFICOU-A AOS 20 DE NOVEMBRO DE 1938
CANONIZOU-A AOS 24 DE JUNHO DE 1951.



Fonte: Livro: Santos da Família Salesiana Ed: Salesianas

12 de mai. de 2010

Ser Salesiano



É ser outro Dom Bosco evangelizador e sinal do amor de Deus aos jovens.

Partindo do evangelho “sede misericordiosos, como é misericordioso o vosso Pai” (Lc 6,36), em primeiro lugar, Dom Bosco procurou cativar os jovens. Foi, então um manejador de marionetes que entusiasma.

Ou seja, Dom Bosco, com filosofia e teologia, espiritualidade, pé no chão e olhos fixos no céu, foi educador rico de ideias [leu muito, tinha mil histórias para contar].

Ele foi um catequista apaixonado e feliz por ser pregador da palavra de Deus.

Ele foi um pai misericordioso que providenciou casa, recreio, jogos, roupa, alimento, aprendizagem, trabalho e espiritualidade para seus jovens.

Ele com um grupo de jovens deu início a um vasto movimento de pessoas para salvar os próprios jovens da ciladas do mal, do pecado, da ignorância e elevar suas vidas para os mais altos níveis de sucesso na santidade e na realização do próprio ideal de vida.

Dom Bosco foi anunciador no mundo do bem e da verdade por meio do movimento missionário e a imprensa, ele foi testemunha que convida de um Deus que salva.

Você pode ser outro Dom Bosco hoje na sua medida, no seu tamanho, no seu gosto pela arte e pela música, pelo canto e pelo teatro, pela ensino nas mais diversas áreas do saber, na espiritualidade salesiana e na santidade.

(Pe Narciso Ferreira SDB)

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